
Quando pensamos em mulheres na ciência, nomes como Marie Curie ou Rosalind Franklin vêm à mente frequentemente. No entanto, existem mais pioneiras que merecem reconhecimento pelo os seus trabalhos inovadores e perseverança numa área que é dominada pelos homens. Uma dessas figuras é a Dra. Ida A. Bengtson, a primeira mulher doutorada a ser contratada no Instituto Nacional de Saúde (INS), na altura conhecido como laboratório de higiene. A história dela é uma de inovação e resiliência.
VIDA PREGRESSA
Ida A. Bengtson nasceu em 1881 por imigrantes suecos em Harvard, Nebraska. Como ela cresceu numa vila pequena, Bengtson não começou querendo revolucionar a área de bacteriologia. Ela perseguiu um diploma em matemática e línguas da universidade de Nebraska, graduado em 1903. A sua jornada para a ciência não foi linear; como muitos estudantes hoje, ela mudou de trajetórias de carreira. Ela inicialmente trabalhou como catalogadora no U.S Geological Survey mas acho que o trabalho não era satisfatório. Seguido o conselho de um amigo, Bengtson decidiu voltar à escola, e passou esse tempo perseguindo um mestrado e doutorado em bacteriologia da universidade de Chicago. Esta mudança marcou o início das suas contribuições na área médica.
Na altura, havia pouquíssimas mulheres a entrar em áreas científicas, mas a decisão da Bengtson a mudar a sua trajetória de carreira refletia a sua dedicação a fazer um impacto significativo. A escolha de focar se em bacteriologia foi uma entusiasmante, pois era uma área de pesquisa vanguardista com o potencial de transformar a saúde pública.
JUNTADO A INS
Em 1916. Dra Bengtson foi contratada pelo laboratório de higiene, e tornou-se a primeira mulher doutora empregada na INS. Na altura, a ideia de mulheres trabalharem como cientistas não era largamente aceite, mas a nomeação da Bengtson era o sinal da mudança. O sucesso dela neste papel não só fez caminho para outras mulheres, mas também destacou as contribuições valiosas que as mulheres podiam fazer na área de pesquisa científica. De facto, nas duas décadas seguintes, mais 10 mulheres foram contadas no laboratório, graças em parte à influência da Bengtson e trabalho incrível.
Esta realização foi especialmente significativa quando consideramos as expectativas que a sociedade tinha das mulheres no início dos anos 1900. A expectativa era que as mulheres tomassem posse de papeis tradicionais, mas a carreira de Bengtson era prova que as mulheres podiam ser excelentes nos níveis mais altos da pesquisa científica. A habilidade dela de “preencher a sua posição com tanta competência” também desafiou estereótipos e demonstrou que as mulheres também podiam ser líderes na comunidade científica.
PESQUISA E CONTRIBUIÇÕES
A Dra Bengtson rapidamente provou o seu valor na área de bacteriologia. Só depois de um ano ter passado desde que ela se juntasse ao Laboratório de Higiene, ela fez uma descoberta reformadora que ligou o surto de tétano nos Estados Unidos a escarificadores cutâneos contaminados. Esta descoberta foi crítica pois na altura o país estava a lutar contra problemas na saúde pública e fez a fundação para a sua carreira impressionante. Ela frequentemente viajava o país para ajudar a lidar com problemas médicos urgentes, demonstrando a sua experiência e compromisso com a saúde pública.
Mas isso só era o início. Durante a sua carreira e 30 anos, Bengtson fez passos significativos em compreender doenças infecciosas incluindo tifo, febre maculosa das montanhas rochosas, febre Q e botulismo. Ela desempenhou um papel fundamental em ajudar a devolver a vacina do tifo, um avanço que salvou vidas durante a segunda guerra mundial quando a doença era uma ameaça significativa para as tropas. Estas contribuições não só melhoraram a saúde de comunidades mas também solidificaram o estatuto dela como uma das bacteriologistas principais do país.

Talvez uma das suas contribuições mais duradouras foi o desenvolvimento do teste de fixação do complemento, um método diagnóstico que ainda é usado hoje para detectar e diferenciar doenças de riquétsia. Este teste permitiu aos doutores identificar doenças que eram transmitidas por carraças, ácaros, pulgas e piolhos, turnado estas doenças mortais ficaram mais fáceis de tratar.
O fato que os métodos dela ainda são usados hoje mostra quão impactante o trabalho dela era, mesmo muito depois da sua aposentadoria. Bengtson sempre estava à frente do seu tempo, fazendo descobertas que iam influenciar a medicina por gerações.
SACRIFÍCIOS PESSOAIS PARA A CIÊNCIA
O trabalho da Dra Bengtson não era sem risco. Enquanto ela estudava e manuseava doenças perigosas, ela contratou tifo. Apesar disso, ela continuou o trabalho com um compromisso inabalável pela ciência e saúde pública. Este tipo de dedicação serviu como um lembrete poderoso dos desafios que os cientistas, especialmente mulheres, enfrentaram neste tempo. A contração de doenças perigosas como parte do trabalho dela mostrou os sacrifícios pessoais que vieram com a sua pesquisa. A perseverança de Bengtson, mesmo quando estava a enfrentar riscos sérios de saúde, demonstrou a sua dedicação a fazer o mundo um lugar melhor e mais saudável. A história dela apresenta que a paixão pela ciência regularmente significa superar obstáculos e enfrentar riscos, mesmo quando o custo pessoal é alto.
O SEU LEGADO
O legado da Dra Bengtson vai além das conquistas científicas dela. Ela é um modelo a seguir para mulheres jovens que aspiram a entrar nas áreas de ciência, tecnologia, engenharia e matemática dominadas por homens. A excelência dela num tempo onde mulheres eram amplamente sub-representadas em áreas científicas é prova do seu talento, trabalho árduo e determinação. Bengtson não só fez avanços científicos, ela abriu portas para futuras gerações de mulheres cientistas. O trabalho dela serve como um lembrete do que as mulheres podem alcançar.
Quando ela se reformou, a Dra Bengtson tinha ajudado a lançar as bases para a bacteriologia moderna. O trabalho dela salvou inúmeras vidas e contribui para o avanço da ciência médica em maneiras que ainda são vistas hoje. De facto, na sua reforma, um repórter da Associated Press Science referiu a ela como uma das duas “heroínas da ciência”, um título apropriado para alguém que ofereceu tanto para a área. A história de Bengtson também nos mostra a importância de reconhecer as contribuições das mulheres à ciência. Bengtson e outras mulheres como ela eram figuras-chaves na história da saúde pública, embora os nomes delas não sejam tão conhecidos como outros.
Works Cited
bioMérieux Connection. “Ida A Bengston and Alice Evans: Heroines of Science and Bacteriology.” bioMérieux Connection, 4 Mar. 2021, http://www.biomerieuxconnection.com/2021/03/04/ida-a-bengston-and-alice-evans-heroines-of-science-and-bacteriology/.
Missouri S&T. “NIH’s First Woman Scientist.” 150 Years of Miner Excellence, 2018, 150.mst.edu/stories/innovation-and-invention/nihs-first-woman-scientist/.
National Institutes of Health. “Ida A. Bengtson.” Office of NIH History and Stetten Museum, https://history.nih.gov/display/history/Bengtson%2C+Ida.
About the Author
Hi! My name is Daniela Gonzalez and I am a sophomore from Texas. I am passionate about virology and space science, and I hope to encourage other girls to explore STEM!
Translated by: Viviane Taunde



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